Desengonçada, ela adentrou a classe. Não tinha dois meses que ia àquela academia, quase que diariamente, em busca de uma silhueta que combinasse com suas roupas justas. Queria ganhar mais flexibilidade também. Quem sabe poder cortar a unha do pé sem tanto malabarismo e sofrimento. Só se deu conta de que a aula não era de alongamento quando viu as colegas de sapatilha. Balé! “Vixi, dancei, literalmente”. Ela parecia uma marionete descontrolada na aula. As colegas riam. A professora ria. A academia todo ria. E não lhe restou alternativa, senão rir de si mesma. E depois daquele vexame todo, ela desistiu da silhueta e se conformou em gastar com a pedicura.
(da série microcrônicas, por Ewerthon Tobace, 28/09/11)
4 comments:
Oi Ewerthon!!!
Divertida sua minicrônica. Adoro balé!!! Gosto de assistir espetáculos de dança e balé, eles são incríveis. Vi no you tube algumas apresentações de dança japonesa e é muito lindo!!!
Bjus
Bia :)
Eu privatizei meu blog. Se ainda não conseguir visualizar, me manda seu e-mai pra poder incluir.
Kisu!
Oi,
Aqui é a Lelei, volutária do mundo pequeno :)
Estou escrevendo para avisar que removi seu blog do diretório por estar há alguns meses sem post, mas assim que você voltar a escrever, pode nos mandar um email novamente para incluir seu site, tá?
Abraços,
Adorei o seu texto... curioso como as coisas são... Hoje mesmo li outro blog que falava de Ballet e ate comentei la, dizendo como eu tenho uma relação de amor e ódio pela dança... E dai venho aqui e leio esse texto.. haha... Acho que esta na hora de resolver esse "carma"
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